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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Futebol Feminino

Futsal

Só observando não foi possível atingir o ápice das emoções
Foi preciso sentir na pele e nos ossos
O impacto de uma bola que não conseguiu atravessar o corpo

Os detalhes de unha quebrada
Joelho ralado
Torções e dor muscular

No primeiro dia recebeu a bola no peito
Estourando o interior do tórax
Mantendo a dor por duas semanas

No segundo rolou com a bola
Sentindo a dureza do cimento da quadra poliesportiva

No terceiro treino
Chuta com força esticando os nervos nervosos
Deslocando os ossos do tornozelo

Cai igual fruta madura
Quando a barriga vai de encontro ao alvo
Os olhos na bola

Intencionando não perder o foco desta atividade esportiva

Na área de defesa não intimidada pela força da esfera
Que socava pernas, coxas, barriga, tórax e cabeça
O objetivo era não deixar passar nem por baixo nem ao lado
 Ao ataque, corria ligeira como uma caçadora que tomava a presa das adversárias e passava para o grupo ou jogava em direção da rede. E a redonda, as vezes seguia outra direção, batendo na trave ou ia direto nas mãos do goleiro que a devolvia a seu time que intencionava dominá-la com os pés e chutá-la a direção da rede oposta com força calculada para não parar ao meio do caminho, mas seguir o roteiro e poder comemorar o gooooooooooooool.

Assim segue a rotina das garotas que por amor ao esporte vai à quadra exercitar o corpo em um treino chamado de “BABA”
Escritora em busca de sentimentos humanos.
( Na cidade Jacaraci não é só homens que tem paixão por futebol, nas quadras as garotas dominam a bola)

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