
Os olhos são nuvens
carregadas de lágrimas.
Quando a solidão aborrece
esquece-se de ir embora.
O dia passa, outro começa.
Dormir, acordar como
vegetal.
Tal cobra rastejando pela
casa.
Da cama ao sofá, do sofá
a cama.
Sempre deitado
Esparramado pelo chão
Parece não ter pernas,
Nem ossos para sustentar
o corpo.
Presa por força oculta
que suga a energia de está de pé.
Que como nuvens
carregadas de chuva encharca o lençol.
O corpo invertebrado
Está imóvel sofrendo uma
dor,
Puro cansaço de
permanecer horizontal.
A casa está em chamas
E o incêndio consome
tudo,
Até o corpo da alma
anteriormente destruída.
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